segunda-feira, 18 de julho de 2016

Vida...




E assim eu sigo aprendendo e desaprendendo, a cada rumo e escolha nova tomada eu já não tenho razão de quase nada. Alguns doze anos atrás  era tudo tão diferente, de certa forma quase simples, mas  15 anos e a vida era totalmente outra, outra personalidade, outras pessoas, outras vontades (e que vontades loucas, sonhos impossíveis e tanta inocência...). Já não sei se é ser chata querer ser tão boba e de certa forma correta e responsável ou ser essa maluca, quase irresponsável e apenas fingir que não se importa com que os outros pensam.
Desajustadamente a vida vai ficando descontente, aprontar as correrias e se perder em meio a explosão de cores, do branco ao preto, do azul ao laranja, do vermelho ao verde. Perco o melhor de mim várias vezes ao dia e me recupero desenfreadamente em uma maluquice onde todos me enxergam como a pirada que sou, divertidamente eu gosto de certa atenção, estranhamente gosto de ser o que sou na maior parte do tempo. Sinto que às vezes deveria ser outra, mas não é fácil se desapegar do seu melhor eu. Um eu em que as consequências chegam ha todos os dias sem pena, mas um eu que aprendeu a se levantar e dar um jeito. Ser forte e ao mesmo tempo tão fraca, saber que a maioria das pessoas se simpatizam com você, mas não gostam mesmo de você, porque gostar é sentir falta, é lembrar da pessoa em determinados momentos importantes é saber sua importância na vida da outra pessoa.
SE FELICIDADE tivesse nome, expressão ou qualquer termo que a represente, seria resumida em momentos, eu escrevo e descrevo em fragmentos que eu queria que fossem eternos, desde um almoço em família sem julgamentos ou críticas negativas, aqueles almoços depois da escola feito perfeitamente pela minha mãe ou um jantar de quarta com todos da família na minha avó, cheio de gritos e disputas de piada entre primas e tias. Lembranças que vem e vão, que os problemas tentam dificultar ou as consequências de escolhas erradas ou até de ciclos que vão fluindo sem a gente perceber.
O tempo voa e voamos com ele, sem saber a hora de aterrissar ou como faze-lo, nessa hora não cabe aos outros indicar ou ajudar, nós mesmos temos que arriscar e tomar uma atitude, infelizmente o medo de cair e se machucar ou não sobreviver a queda, nos faz querer nunca chegar ao chão e sentir a base em nossos pés, ou o corpo estendido ao chão, afinal depois depois de uma queda nem sempre os resultados são bons, o corpo dói e adrenalina toma conta, quem sabe o efeito?!
Isso é a vida feita de promessas que fazemos e não cumprimos, que nos fazem e não cumprem e até as que se concretizam, mas não são o que esperávamos. É necessário aprender a viver, fazer o que se tem que fazer na hora, senão apenas saber dominar situações, lhe dar com pessoas sem egoísmos, sem orgulhos, sem mesquinharia... Aprenda a ser necessário e a fazer alguém necessário em sua vida, tenha prioridades, por mais que isso seja uma proposta quase impossível. Difícil?!? Muito, mas não existe mágica e nem mundo perfeito, afinal somos tão instáveis  e imperfeitos.

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