domingo, 2 de maio de 2010

vem...


Noites constantes de solidão, dias infinitos e cansativos. É a hora que não passa, o telefone que não toca, o amor que não vem os planos que não acontecem. Aos poucos estou sendo consumida pela vida, pelos problemas, o medo. Só diga que vem hoje, não sei se agüento te esperar amor.
A ansiedade me consome por dentro, fico sem poder de controlar as palavras, as lágrimas. Não me faça esperar tanto tempo, só prometa que vem. Vem pra gente sentar juntinhos, coladinhos e jogar conversas foras, vem porque eu quero que venha, venha por mim.
Corro minhas mãos no corrimão da escadaria e me lembro quando nos conhecemos, ali sem querer, tocamos nossas mãos e foi tão único o momento, tão mágico, pena que tudo se foi, aos poucos acabou.
Diga que vem, estou sempre esperando aquele adeus, não entender como acabou me deixa assim, sem chão. Eu espero que venha, espero que possamos nos entender. Um último toque pelo menos, ainda me resta a palavra que não foi dita, o segredo que quero contar, o beijo é o que me resta, falta você, que hoje parece que não vem.

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