Ele estava sempre um ou dois passos a frente,
três ou quatro pessoas de distancia de mim,
nossos caminhos não se encontravam.
Como uma piada sem sorrisos, público ou aplausos,
tudo levava a crer que não era pra ser.
Lá estávamos nós, andando por aí sem nada a fazer, sem nada a pensar, apenas duas pessoas trocando passos com a solidão.
Eu esperei que seu caminho cruzasse o meu, foi então que descobri o quão distante estávamos, senti o cansaço pesar, nada valia tanta insistência, tanta ansiedade e paciência.
Pois quando é pra ser, não há tantos impedimentos, tantas voltas.
Ficou notável que existia toda uma matemática simples por trás dessas ironias. Não era eu quem faria parte de suas contas e somas, não existia se quer a probabilidade, eu seria mais como um sinal inconveniente que separa a união entre determinados números.
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