domingo, 5 de dezembro de 2010

Crack a “droga” da vez


Os jovens cada vez mais abusam de substâncias lícitas ou ilícitas, incluindo o álcool, tabaco e heroína, mas de uns tempos pra cá o crack é que está tomando lugar no vício desses jovens. O crack é a droga que mata mais rapidamente  e já são centenas de jovens viciados por uma pedra, que fumada, causa devaneios profundos no usuário, além de uma sensação de entrega total ao imaginário.
Os jovens viciados fazem de tudo para conseguir a droga, eles vendem objetos de suas casas, ameaçam, agridem seus familiares e muito mais. Em Goiânia é possível ver em diversos lugares, principalmente em CAIS e em alguns telejornais, mães em prantos com seus filhos amarrados, algemados ou acorrentados. Essas mães desoladas esperam ajuda do governo, das pessoas e da família, mas nem tudo são flores nesse mundo complicado. A quem se deve atribuir a culpa de tantos jovens viciados? Só ao Governo?
Perguntas essas que muitos preferem não responder, dentre esses jovens existem adolescentes de todas as idades. Algumas pessoas julgam a criação do viciado, culpam as mães e pais por não segurar seus filhos, será que essa é uma alternativa? Não se sabe, a única certeza que se tem é que o crack é apenas uma droga, uma pedrinha viciante que alucina não só jovens, mas a quase todos que o experimentam.
As sensações e visões duram segundos, mas esses segundos podem ser o suficiente para mudar o rumo de muitas histórias, como o caso  do  motorista Thiago dos Santos Viana, de 24 anos, morto semana passada após furtar um ônibus no Terminal Padre Pelágio em Goiânia. Ele tinha transtorno bipolar e era viciado em crack. Após o ocorrido a mãe de Thiago, a dona de casa Sandra Gonçalves Santos, foi três vezes ao Ministério Público Estadual (MPE) tentar a internação compulsória do filho, mas o pedido foi negado. Segundo as informações do jornal O HOJE, a tragédia, que poderia ter sido evitada, não é um fato isolado na vida de Sandra, mas de muitas mães que procuram essa solução e não conseguem a ajuda das autoridades.
Os problemas só aumentam o que poderia ter fim está só começando, todo dia surge mais jovens querendo experimentar a droga. Muitos seguem esse caminho por força das circunstâncias, outros por vaidade e orgulho e mesmo sabendo onde isso pode levá-los, ainda sim o seguem. Então quem é o culpado? O mundo todo está doente, proibir nem sempre é a solução e no fim do dia a bomba estoura na mão de cada um, porque quem escolhe esse rumo nem sempre volta e nem sempre pode sair vivo dessa.





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